– Usado como alternativa para fugir do trânsito, veículo atende o consumidor que não depende de financiamento
– Vendas no segmento crescem 34,5% no ano, enquanto mercado de duas rodas tem queda de 5,3%
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Tem duas rodas, mas não é moto. Nem bicicleta. O scooter é um veículo muito diferente, começando com a posição do piloto e a forma de dirigir.
Na moto a gente monta, no scooter, senta. Só isso já indica uma grande diferença: ele tem uma direção mais tranquila, mais confortável e mais delicada, permitindo que até homens vestindo terno e mulheres de tailleur se sintam à vontade enfrentando o trânsito sobre duas rodas.
O scooter é tão especial que mesmo nesses tempos de crise no setor de duas rodas, ele caminha na direção contrária, com crescimento de 35,4% nos nove primeiros meses deste ano, período em que a setor apresenta uma queda de vendas de 5,3%.
Foram vendidos neste ano 31.267 unidades de janeiro a setembro, conforme a Abraciclo – a associação dos fabricantes – contra 23.088 no mesmo período do ano passado.
O scooter acabou se transformando numa opção para muita gente fugir dos engarrafamentos no trânsito e atinge um público de maior poder aquisitivo, daí o crescimento num momento em que a dificuldade de financiamento restringe as vendas de motos de baixa cilindrada.
O scooter é quase sempre a segunda opção do consumidor, que já tem um carro, enquanto a moto de baixa cilindrada é a única opção de transporte do usuário.
O scooter mais vendidos no Brasil é o PCX, da Honda, com motor de 150cc, com 14.387 unidades de janeiro a agosto. Em seguida vem o Lead 110cc, também da Honda, com 7.459 unidades e em terceiro lugar está Citycon, da Dafra, este mais potente: 300cc: vendeu 2.717 no período.
Estão também entre os mais vendidos Suzuki Bugman 125, Dafra Maxsyn 400 e Dafra Smart 125.
Modelo | Unidades |
Honda PCX 150 | 14.387 |
Honda Lead 110 | 7.459 |
Dafra Citycom 300 | 2.717 |
Suzuki Burgman 125 | 2.238 |
Dafra Maxsym 400 | 531 |
Dafra Smart 125 | 252 |