BYD e GWM foram as protagonistas do ano em 2014. As duas chinesas investiram no Brasil, compraram fábricas já prontas para adiantar o processo de produção e passaram a trazer os seus carros maias modernos, todos com tecnologia eletrificada: elétricos puros, híbridos e os plug-ins, que têm um motor a combustão e outro elétrico, podendo usar as duas formas de propulsão independente ou conjuntamente.

A profusão de modelos e o grande volume importado assuntou os fabricantes locais, que solicitaram ao governo a antecipação da alíquota de importação, prevista para chegar à sua totalidade, ou seja, 35%, em julho de 2026.

A programação de aumento da alíquota, no entanto, foi mantida, com escalas em julho de 2024 (18%) julho de 2025 (25%) e julho de 2026.

O impacto das importações de carros eletrificados pelas marcas chinesas pode ser sentido nos números: enquanto as vendas cresceram 15% no ano, a produção subiu apenas 9%. Essa diferença foi completada pela chegada dos carros do exterior. Mas, ao contrário do que dizem os fabricantes, não se pode concluir que se trata de uma “invasão chinesa”. Longe disso.

Os carros chegaram com alta tecnologia e a preços competitivos, isso sim está assuntando os fabricantes locais.

Resta saber se BYD e GWM e outras chinesas que prometem fabricar no Brasil, vão manter a qualidade e os preços com a produção local.