Um Crossover é o primeiro carro no mundo a utilizar célula de combustível e eletricidade para alimentar as suas baterias. O Mercedes-Benz GLC F-Cell funciona com uma bateria de hidrogênio e garantirá uma autonomia de 500 quilômetros, maior, portanto, do que um carro grande com o tanque cheio da gasolina. E tem um motor elétrico de 9 kWh que pode ser carregado na tomada.
O desafio do carro a célula de combustível é o custo, bem maior do que o elétrico. A Daimler diz que a mais recente tecnologia aplicada no GLC F-Cell utiliza apenas um décimo da quantidade de platina na sua pilha de células de combustível que os sistemas anteriores e que a célula de combustível, desenvolvida em conjunto com a Nissan e a Ford, é 30% menor. O custo, portanto, foi bastante reduzido.
Outro desafio é oferecer ao consumidor uma estrutura para o abastecimento da célula de combustível de hidrogênio, que custaria “bilhões de dólares para construir”, segundo a Daimler, enquanto a oferta de carregamento de veículos elétricos já é uma realidade nos Estados Unidos e em países da Europa e da Ásia.
Tanto que a Mercedes-Benz vai vender o GLC GLC F-Cell inicialmente apenas nos Estados Unidos, na Alemanha e no Japão.
O carro deverá ser lançado no ano que vem, provavelmente no Salão de Frankfurt.