Tecnologia pode contribuir para a ampliação da pavimentação de vias no Brasil
Um tipo de asfalto mais sustentável e durável já é realidade nas Europa e nos Estados Unidos e a empresa responsável por seu desenvolvimento, a Ingevit, está trazendo a novidade para o Brasil, onde enxerga um campo propício para a novidade.
Isso porque, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), apenas 12% das vias públicas são asfaltadas no Brasil, o que, por si só, já indica a necessidade de ampliação do asfalto. Além disso, o orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para pavimentação de rodovias mais do que quadruplicou em 2023, passando para R$ 18 bilhões.
É nesse cenário que a empresa oferece o chamado Asfalto Morno: “O baixo percentual de vias pavimentadas no Brasil representa uma oportunidade gritante, disse Rich White, que esteve na Paving Expo 2023, no Expo Center Norte em São Paulo, maior feira dedicada à infraestrutura rodoviária brasileira, representando a Ingevity.
O principal ganho na aplicação do asfalto a temperaturas mais baixas, segundo Rich White, é o uso de menos energia e a redução das emissões, além de gerar um asfaltamento de maior qualidade e durabilidade.
Essa tecnologia resolve também o problema da aplicação do asfalto em regiões de baixa temperatura, como já ocorreu em obras realizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e nas regiões serranas de Minas Gerais.
O executivo projeta um crescimento de 25% no Brasil nos próximos três anos na área de pavimentação e lembra que a Ingevity atua no País também em polímeros avançados, insumos para a produção de plásticos biodegradáveis, insumos para o agronegócio e a produção de carvão ativado.
A empresa registrou um faturamento global de US$ 1,67 bilhão em 2022.