Montadora vai fortalecer a rede para a nova etapa e mantém os investimentos e lançamentos
A quarentena na Jeep não tem sito monótona , ao contrário, a empresa trabalha, de um lado, para manter a participação de mercado com os seus dois SUVs – Renegade e Compass – e de outro fortalecendo a rede de revendas para enfrentar o que a diretora Tânia Silvestre chama de uma nova etapa do mercado de carros, que virá depois da crise do coronavírus.
“As marcas vão voltar diferentes, umas sairão fortalecidas e outras nem tanto. Quem for mais rápido, quem conseguir fazer uma boa leitura do que o cliente vai querer, vai sair na frente”, disse a diretora em entrevista à Autoinforme nesta segunda-feira (28/4/20).
A montadora trabalha junto às concessionárias para preparar-se para a nova forma de vender carro e implantar ações para suplantar esse momento, como o subsídio dos juros do estoque e a antecipação de pagamentos e bônus às concessionárias. O objetivo é manter a rede saudável:
“Vamos precisar da rede de revendas capitalizada para o pós crise”, disse.
Segundo Tânia, a Jeep é a marca que garante o maior retorno de investimento e a maior rentabilidade aos seus representantes.
A venda pela internet já era uma realidade antes da pandemia, com o incremento da montadora na captação do desejo do cliente e a oferta de opções, tudo de forma remota. Hoje, com as lojas fechadas, o volume de compras feitas de forma remota subiu para 80%: a Jeep tem recebido uma média de 150 pedidos de compra por dia durante a quarentena.
“A crise intensifica, acelera os processos de mudança que já estavam em andamento. O fluxo de loja caiu, mas o fluxo da internet aumentou”, disse Tânia.
A Jeep vai manter os investimentos programados, assim como os lançamento de produtos, caso do novo motor do Renegade, o 1.0 turbo de 3 cilindros previsto para o ano que vem, assim como o face leaft do Compass.