– Avaliação: na cidade ou na estrada, a Hilux esbanja força e eficiência
Mesmo grandalhona, 5,2 metros de comprimento, grande altura do solo, pneus largos e motorzão a diesel denunciando que se trata de um utilitário, a picape Hilux tem um comportamento tão maneiroso no trânsito que você acaba esquecendo que está no comando de um veículo com mais de duas toneladas.
Leve, com uma direção sensível e com um super motor de 171 cavalos, a picape da Toyota oferece um dirigir macio e muito próximo ao de um carro de passeio mesmo na cidade, onde é maior a dificuldade de trânsito para um veículo de grandes proporções.
Na estrada é poderosa: a aceleração proporcionada pelo motor 3.0 combinado com o câmbio automático de cinco marchas é excepcional. O carro vai bem nas arrancadas e nas ultrapassagens, tem ótimo torque. A aceleração final, claro, não foi possível testar. Ela chega a 167 km/h, muito além dos limites das estradas brasileiras, mas o poder de fogo desse motor oferece uma reserva de potência que garante muita tranquilidade e segurança ao motorista.
Espaçosa, oferece muito conforto para o motorista e os quatro passageiros. Como toda picape média, não tem espaço para bagagem na cabine, o que obriga você a acomodar as malas na caçamba, uma situação nada agradável pela dificuldade de manuseio das tralhas. Pior: embora de boa qualidade e de fácil manuseio, a cobertura da caçamba não elimina a entrada de água. As malas tiveram que ser acondicionadas em sacos plásticos para não serem consumidas pela chuvarada que tem castigado São Paulo nas últimas semanas.
A Hillux vem equipada com o sistema de frenagem de emergência (BAS), o sistema eletrônico de frenagem (EBD), tração 4×4 completa, com reduzida, e computador de bordo, entre muitos outros itens de série.
