Você lembra quando foi lançado o carro a álcool, em 1979? Houve muita resistência e o maior crítico da tecnologia, João Conrado do Amaral Gurgel, dizia que o Brasil iria plantar comida para o carro em terras nobres em vez de plantar comida pro homem.
Quando chegou o flex, a mesma resistência. Desta vez o empresário Sérgio Habbib foi quem tomou a dianteira; dizia que o carro flex fazia tudo, mas nada direito. “É como o pato, que não anda direito, não nada direito e não voa direito”
Sem contar quando chegou o carro de 1000cc, que era comparado a um “motorzinho de geladeira”.
A resistência se repete com o carro elétrico. É crítica de todos os lados, algumas pertinentes, outras (muitas outras) sem sentido, até provocativas.
A desinformação e as dúvidas do consumidor levam a questionamento que preocupam o setor, que define como falsos alguns questionamentos em relação à dificuldade de abastecimento, a autonomia e outras coisas. Por exemplo: muito elétricos têm uma autonomia equivalente ao carro a combustão, ou seja, precisa reabastecer uma vez por semana, quando muito, quando se usa o carro no dia a dia na cidade. É verdade que a rede de eletropostos é limitada, mas a estrutura está sendo implantada, em breve será u problema superado.
Os atores do mercado consideram que o que falta é informação: ao usuário e à sociedade em geral. E que as atuais dificuldades deverão ser superadas com o avanço da tecnologia e o aumento da frota de veículos eletrificados.