Mesmo com crescimento de 7,6%, setor está a quase 1 milhão de carros do recorde histórico

As vendas de automóveis tiveram grande variação nos últimos 16 anos, em função das crises econômicas que afetaram diretamente o setor, mas nos últimos anos o mercado tem registrado um crescimento constante.

No início da década passada, em 2003, o mercado interno não passava de 1,34 milhão de unidades, mas o crescimento daí em diante foi regular e vigoroso, dobrando de tamanho em apenas cinco anos: nos quatro anos seguintes o setor atingiria mo seu recorde histórico, com 3.635.518 unidades em 2012. Depois disso, iniciou-se a decadência, com quatro anos de quedas. Os anos seguintes, 2013 e 2014, foram mais fracos, mas permaneceram na faixa dos três milhões. O fundo do poço foi em 2016, quando as vendas não chegaram a dois milhões de unidades: foram 1.986.526.

A retomada foi iniciada em 2017, e de lá para cá o setor tem tido uma alta moderada, mas constante, o que os fabricantes chamam de “crescimento sustentável”, isto é, crescimento anual em torno dos 10%. O mesmo aconteceu em 2019, quando foram vendidos 2.659.410 carros e comerciais leves, com aumento de 7,6% em relação a 2018. Ainda assim, as vendas estão longe do recorde histórico de 2012: são quase um milhão de carros a menos. A expectativa, mesmo otimista, é que vai levar ainda quatro a cinco anos para que o Brasil volte ao patamar de 3,6 milhões de carros vendidos.