Quando eu pedi o táxi, jamais poderia imaginar que um Haval H6 GT atenderia ao meu pedido. Por isso estranhei aquele carro que encostou diante do prédio e só reconheci quando vi sua identificação na traseira.
Estranhei porque há algum tempo eu fui a Interlagos para conhecer o carro da GWM, pintado de preto e azul, chamativo, elegante. E muito diferente do táxi, que filiado a uma cooperativa em Santos, tem uma pintura simples que não chama a atenção como o carro que conheci no autódromo José Carlos Pace.
Ao entrar reconheci aquele mesmo interior e fiquei intrigado “como um carro desses é táxi?”
E o Márcio Corrales, 43 anos, explicou que sua ideia era diminuir os gastos com o rodar do carro, um VW Virtus, que consumia entre R$ 2.600 e R$ 2.800 de combustível. Para isso, ele foi dos primeiros a fazer a pré-compra, Via Mercado Livre, fazendo depósito inicial de R$ 9 mil.
– Eu tenho uma boa clientela -0 conta Márcio – e pensei em pegar um carro híbrido e plug in, que me convenceu. Em 3 meses de uso e 11 mil km percorridos, ele consumiu R$ 500 de gasolina e 420 de conta de energia.
Mas ele acha que é possível diminuir ainda mais os gastos com o carro. Ele queria saber se, após a carga total, se o carregador não for desligado, continua consumindo energia.
Segundo Gerson Borini, engenheiro, o carregador para de consumir energia logo após a carga da bateria estiver completa, exatamente como ocorre com os celulares.
E o andar com o Haval, segundo Márcio, é muito bom. Já fez várias viagens a São Paulo (elas são quase diárias) e também a Itajaí (SC), Americana e Jarinu (SP).
Mas o que ele se diverte é levar colegas da cooperativa para dar umas arrancadas, mesmo que não chegue aos 100 km/h que o carro é capaz de fazer em menos de 5 segundos, melhor tempo que muitos esportivos e igual ao Porsche Macan. Com uma vantagem que ele é capaz de fazer 27,5 km/l.
Por Chico Lélis