Medida deve melhorar os negócios e ampliar as vendas no setor
A partir de janeiro do ano que vem o carro usado volta a pagar a taxa de 1,8% de ICMs, conforme definiu o Governo do Estado de São Paulo, que em 2021, em plena pandemia do coronavírus, aumentou a taxa dos 1,8% para 3,9%. Quer dizer: “obrigado por nada”. Não se trata de uma redução do imposto, mas sim de retomar ao patamar histórico e assim reduzir o impacto negativo causado ao setor com o aumento da taxa nesses dois anos.
Apesar disso, talvez para manter a política de boa vizinhança, o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, e o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, agradeceram o governador João Doria pela decisão, considerando que a medida vai
“facilitar a realização de negócios por parte dos lojistas e amenizar o custo do veículo para o consumidor” (Ilídio) e que
“ganham o consumidor, o governo e as concessionárias. A medida chega em bom momento e preza pela manutenção de empresas e empregos no setor. O Governo teve equilíbrio para atender à nossa reivindicação” (Alarico).
A alíquota do ICMS, que estava em 1,8% até 14 de janeiro de 2021, foi majorada para 5,53% em 15 de janeiro deste ano e reduzida para os atuais 3,9%, no início de abril. O retorno da alíquota para 1,8% passará a vigorar em janeiro de 2022.