Pesquisadores concluem que é possível produzir etanol de segunda geração com a lentilha d´água e o mata-pasto
Duas plantas da Amazônia – a lentilha d´água e o mata-pasto – revelaram um alto potencial para a produção de bioenergia.
A revelação foi feita por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, que tem o apoio da Fapesp, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Essas duas plantas poderiam complementar ou ser alternativas à cana-de-açúcar para a produção de energia. Mais da metade da composição das duas plantas têm vários elementos, inclusive a glicose, que podem produzir etanol de segunda geração.
Outra vantagem da lentilha d’água em relação a outras culturas na produção de bioenergia é que ela não precisa de terra para ser cultivada. Por isso, não concorre com a produção de alimentos.
O biodiesel é usado na composição do combustível usado em carros e caminhões com motor diesel. É feito a partir das plantas ou animais.
O diesel vendido hoje no Brasil é o B10: 10% de biodiesel e 90% de diesel derivado do petróleo.
(veja matéria completa da Fapesp, Fundação para o Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)