
O novo Honda WR-V chegou pra disputar o segmento mais procurado do mercado e, pelo que vimos nessas primeiras impressões, ele tem tudo para retomar o protagonismo no segmento.
No teste-drive realizado de Porto Alegre a Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, onde a Honda mantém sua usina eólica (*), o SUV registrou um ótimo comportamento dinâmico. Entrega uma direção muito equilibrada entre conforto, espaço e eficiência, ideal para o uso urbano e viagens leves.
Tem bom espaço interno, graças à altura e ao entre-eixos (2,65m), que proporciona muito conforto aos passageiros traseiros.
O WR-V mostra robustez; a altura elevada do solo ajuda bastante a condução em estradas esburacadas e a superação de valetas e lombadas. A suspensão absorve bem as irregularidades, assegurando uma boa dirigibilidade, muito conforto ao dirigir. O porta malas é um caso à parte, são 458 litros, bem mais amplo do que os concorrentes diretos e superando até mesmo alguns modelos de categoria superior.

O Honda WR-V conta com o sistema Sensing, um pacote de itens de segurança, com destaque para a frenagem automática de emergência, o piloto automático adaptativo e o assistente de condução em faixa.
O acabamento é simples, mas harmonioso, priorizando a durabilidade. Tem painel digital de sete polegadas e multimídia com tela de dez polegadas e conectividade sem fio com Android Auto e Apple Car Play, conta ainda com carregador por indução
O carro tem motor 1.5 de 126 cavalos e câmbio CVT, que possibilita uma condução suave e reduzindo o consumo de combustível. Segundo a montadora, ele faz 12 km/l na cidade e 12,8 km/l na estrada, quando abastecido com gasolina.
O Honda WR-V tem preços a partir de R$144.900 (versão EX) e R$ 149.900 (versão EXL) e compete com SUVs compactos, como o Renault Kardian, o Volkswagen Nivus e o Fiat Pulse.

(*) A Honda ampliou a captação de energia eólica no Parque de Xangri-lá, que fornece energia limpa para as duas fábricas da empresa no Brasil e ainda o escritório administrativo em São Paulo
Luiz Cipolli Jr.










