A Fiat fez de um veículo comercial, um objeto de desejo. Não é à toa que a Strada é o carro mais vendido no Brasil, situação que se repete há quatro anos consecutivos. Carro ou picape? Tecnicamente a Strada é uma picape, que tem benefícios fiscais de ser um veículo comercial. Mas é muito usada como carro de passeio.

Em busca desse consumidor, a Fiat refinou o design, melhorou o conforto interno, ampliou os equipamentos e deu ao carro um traquejo de uso urbano, atendendo a família com sua cabine dupla e quatro portas, e manteve a robustez original. Mesmo com 25 anos no mercado, a Strada vem se renovando e até hoje; a linha nova até chega a atrair a atenção das pessoas na rua, oferendo detalhes como estribo lateral e o santantônio integrado à cabine, que acompanha o desenho da carroceria e se une à moldura do vidro traseiro, dando um aspecto mais esportivo, com função mais estética do que estrutural.

O design moderno, o interior bem-acabado e a oferta de versões para todos os perfis – do trabalho pesado ao uso urbano – fazem dela um fenômeno de longevidade e referência entre as picapes compactas.

O motor da versão Ranch cabine dupla avaliada é o 1.0 T3 GSE Flex, três cilindros em linha de 130 cavalos de potência (toque de 20,4 kgf.m a 1.750 rpm) e transmissão: CVT de sete velocidades. Dá conta do recado, é eficiente tanto na cidade quanto na rodovia, acelera bem e oferece um bom consumo de combustível. Não fizemos a medição no teste, portanto os dados são os oficiais, da fábrica: 8,3 km/l com etanol e 12,1 km/l com gasolina na cidade e 9,4 km/l com etanol e 13,2 km/l com gasolina na estrada.

Além dos equipamentos básicos, a Strada não itens importantes de segurança e de auxílio à direção e o preço é salgado: R$ 146.990,00