Queda é de 82%; Hyundai é vice-líder
Conforme previsto, as vendas de carros e comerciais leves na primeira quinzena de abril desabaram. Foram vendidas apenas 18.814 unidades, uma queda de 82,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 81,7% sobre a primeira quinzena de março. O resultado é consequência do fechamento das concessionárias, que guardam quarentena por causa da pandemia do coronavírus.
Nesses tempos de vendas selecionadas, quando as concessionárias é que vão à casa dos clientes, as vendas diárias caíram de mais de dez mil, antes da crise, para 1,7 mil no primeiro período de completo fechamento das lojas.
As primeiras previsões sobre o estrago que o vírus vai fazer do setor foram de queda de 40% no ano. Pois apenas uma quinzena depois do início completo da quarentena as vendas no acumulado do ano já registraram queda de 19,6%. Foram 551.385 unidades nos três primeiros meses do ano mais a primeira quinzena de abril, contra 685.599 no mesmo período do ano passado.
Esse pequeno volume de vendas faz com que qualquer pacote especial de venda tenha um reflexo importante no volume total. Foi o que aconteceu com a Hyundai, que por causa de uma venda direta de 1,3 mil unidades para uma locadora na semana passada, acabou aumentando a sua participação no mercado e fechou a quinzena com o segundo lugar no ranking por marca e o HB20 como o carro mais vendido no período. A Hyundai vendeu 2.608 unidades na quinzena e ficou com 13,9% de participação, atrás apenas da GM, que continua líder com 3.509 carros no período e 18,7%.
Vale destacar o crescimento da Caoa Chery, que fechou o período na décima primeira posição com 1,5% de participação.