Aceleramos o Jeep Commander na pista e no mato
Não foi uma voltinha na estrada de terra só pra deixar o carro empoeirado para valorizar a fotografia. Enfrentamos um circuito off road pesado na avaliação do Jeep Commander. Durante mais de meia hora enfrentamos estradas com sulcos profundos, transversais e longitudinais, trechos que mais se assemelhavam a uma trilha no Cerrado mineiro, ao lado do circuito onde a montadora faz os seus teste, a 175km de Belo Horizonte. O Commander foi superando tudo o que vinha pela frente: trocos de árvores e dormentes ao longo da estradinha, situações aparentemente intransponíveis e que, graças `Pás características do carro, com bom ângulos de entrada e saída e boa altura do solo,m venceu com facilidade inclusive obstáculos mais fortes, preparados pára ao testes regulares nos quais a Jeep submete os seus carros. Cascalhos, pedras soltas, areião. Na rampa íngreme foi possível testar o controle automático de descida, equipamento que permite o carro descer em marcha super reduzida de forma autônoma, sem que o motorista utiliza o acelerador ou o freio.
Nos pisos irregulares, como o “casca de ovo”, foi possível testar a capacidade de absorção dos impactos com a eficiente suspensão. Mas o ponto alto da aventura foi a subida da escada. O instrutor pediu para alinhar o carro com os pneus da frente colados ao primeiro dos cerca de 15 degraus. E ordenou enfiar o pé no acelerador, para o carro subir a escadaria de uma só vez. Foi o que fiz. Em alguns segundos o Commander estava no alto da escada, depois de alguns segundos de intensa emoção e com todo o corpo sacolejando.
Segundo maior bioma brasileiro, o Cerrado está presente em 22% do território brasileiro, com sua vegetação do tipo savana, com árvores retorcidas e pequenos arbustos que resistem à seca e ao solo poroso e permeável de coloração vermelho-amarelada, onde podemos ver o lobo guará e outros animais, como tuiu e tatu. O destaque da flora a é o pequi, que pode ser consumido em conserva ou cozido junto com o arroz, e é matéria prima do tradicional licor da região.
Na pista do autódromo o prazer foi acelerar até o talo, embora as duas retas, muito curtas, não permitiram chegar à velocidade final. Mas mais uma vez pudemos sentir o bom desempenho do motor flex de 185 cavalos, o carro colado no chão n as curvas fechadas e a suspensão correspondendo às exigências das manobras. O mais prazeroso é que tudo isso é feito com notável conforto para o motorista, tanto nas curvas do autódromo quanto nas estradas esburacadas, onde é possível acelerar à vontade que o caro absorve totalmente as irregularidades do terreno vai em frente com extraordinária competência.