Tecnologia que une combustão e energia elétrica carregável é o “flex” da mobilidade elétrica

O Caoa, Tiggo 8 Pro, foi o campeão do Prêmio Mobilidade Limpa, na categoria Híbrido Plug-in até 500 mil

O sistema Plug-in é o mais inteligente das tecnologias de mobilidade elétrica existentes hoje. Ele está para os demais carros eletrificados, assim como o flex está para o motor à combustão.

O advento do carro flex deu liberdade ao consumidor, que passou a escolher qual o combustível que deseja usar cada vez que abastecer. Se o álcool não for mais vantajoso economicamente naquele dia, ele usa gasolina; caso contrário, enche o tanque com o combustível de cana-de-açúcar. Pode até usar meio a meio, se quiser.

No sistema Plug-in, o dono do carro pode usar somente o motor a combustão – alimentado com gasolina ou álcool – ou apenas o sistema elétrico, já que pode a bateria pode ser carregada na tomada de casa ou nos postos de carregamento públicos. E, ainda os dois combustíveis conjuntamente.

O sistema não vai deixar o dono do carro refém de eventuais decisões de governos e oscilações do mercado, que possam controlar, por lei ou pela falta, o fornecimento de energia, seja de combustível líquido seja de energia elétrica.

Assim como no flex, o usuário pode escolher o combustível a ser utilizado em cada momento. Claro que o Plug-in tem um uma autonomia bastante limitada: 40, 50, no máximo 70 km/h hoje. Mas a maioria das pessoas não anda mais do que isso no dia a dia. Além disso, a evolução da tecnologia pode ampliar essa autonomia no futuro. Mas o sistema garante, desde já, o poder de opção do consumidor.

Joel Leite