Tecnologia como o Bluelink, do HB20, deve atrair a atenção do consumidor no mercado de usados

Antigamente o carro tinha pouca tecnologia a bordo. Os equipamentos eletrônicos eram raros; era quase tudo manual. O motorista precisava, por exemplo, acionar uma manivela para levantar ou baixar o vidro do carro.  Quando chegaram os primeiros carros com vidro elétrico, foi uma revolução. Ar-condicionado, então, era raridade.

Nos anúncios de classificados de carro usado era comum destacar esses diferenciais:

“O carro tem vidro elétrico”

“O carro tem ar-condicionado”

E, de fato, aqueles equipamentos faziam a diferença na hora da revenda: o carro tinha mais liquidez e o dono conseguia um preço acima da cotação.

As inovações costumam atrair o interesse do consumidor, mesmo quando ele não pode comprar o carro zero, que está lançando a tecnologia. Nesses casos, o consumidor planeja a compra do modelo mais tarde, depois de dois ou três anos, quando ele chegar no mercado de usados.

Equipamentos que há dez anos o cliente nem sonhava em ter no seu carro hoje são atributos importantes, como câmera de ré, tela com função touch, carregador de celular sem fio, alerta de frenagem (que identifica pedestre à frente), freio automático em caso de iminência de perigo, alerta de mudança de faixa etc. Todas essas tecnologias aumentam o valor do carro no mercado de usados, fazendo com que o investimento inicial, no carro zero, tenha retorno na hora da revenda.

As mais recentes tecnologias de conectividade á bordo vem atender o consumidor das novas gerações, que vive ligado no celular.

Há poucos anos, as questões mais importantes que o consumidor levava em conta na hora da compra do carro eram a potência do motor, a velocidade máxima, o espaço interno, o design. Hoje a conectividade vem ganhando protagonismo.

Uma pesquisa feita pelo grupo Mc Kinsey no Brasil, China, Alemanha e Estados Unidos, mostrou que 13% dos compradores já não consideram comprar um carro sem acesso a internet e 25% consideram o atributo mais importante de um carro a conectividade, que vem antes potência do motor e economia de combustível.

Observe: 13% declararam que vão comprar um carro conectado, mas oito, em cada dez, mostraram o desejo de possuir um carro com maior conectividade, conforme a consultoria Capgemini.

Assim é que as tecnologias de conectividade como o Bluelink, que a Hyundai lançou no HB20, tendem a valorizar o carro, pois vão estabelecer um diferencial importante na hora da revenda.

Na prática, o Bluelink pluga o HB20 à internet e o motorista pode controlar tudo na palma da mão, através de um aplicativo no celular.