Projeto de lei prevê fim do diesel em ônibus em São Paulo até 2018, mas não será cumprido
Existe uma lei na cidade de São Paulo que prevê a substituição total da frota de ônibus a diesel para veículos movidos a combustíveis limpos.
Mas isso até 2018.
Opa, 2018? Então faltam dois meses.
E quantos ônibus já foram substituídos?
213. Faltam portanto retirar de circulação 13.787 ônibus a diesel, que continuam rodando e poluindo o ar. Quase toda a frota.
Por isso, a Câmara Municipal esta propondo a revisão da lei e representantes de entidades da sociedade civil querem interferir no projeto de lei que prorroga o prazo para o fim das emissões de gases poluentes pelos ônibus na cidade.
A emissão de poluentes por motores a diesel causa a morte de mais de quatro mil pessoas por ano em São Paulo e provoca gastos públicos de R$ 54 bilhões.
A indústria apresenta tecnologias modernas, de baixas emissões ou totalmente limpas: veículos híbridos, elétricos puros e movidos a célula de combustível. Mas o poder público não faz a sua parte.
A frota de transporte público de baixas emissões hoje na cidade está limitada a 200 trólebus, 10 ônibus a álcool e três ônibus elétricos.
Solução tem. Precisa ser implantada.