A Renault interrompeu a produção em suas 12 instalações na França em meados de março, retomando as operações na maioria das fábricas neste mês.
Mas é uma retomada parcial, não suficiente para superar as dificuldades da empresa, que poderá ser vítima fatal do coronavírus.
A montadora francesa pode fechar as portas e encerrar uma história centenária, que completa 122 anos de operação na França e em outros 15 países, inclusive no Brasil, onde mantém uma fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná.
O fim da empresa, que pertence ao governo francês, foi considerado pelo ministro das finanças da França, que anunciou uma ajuda financeira de R$ 30 bilhões para que a montadora mantenha as operações e assim preserve os empregos dos seus funcionários.
A marca francesa tem investido nos carros elétricos nos últimos anos, com destaque para o Zoe, que também é vendido no Brasil.