– Aceleramos a nova geração do híbrido mais vendido no mundo
Além da boa sensação de estar emitindo menos gazes poluentes na atmosfera e estar economizando combustível, o Toyota Prius muda o comportamento do motorista no trânsito.
O painel do carro revela a cada acelerada ou a cada brecada exatamente quanto você está usando de cada energia: elétrica ou a combustão.
Em pouco tempo você percebe que está dirigindo de forma mais cautelosa, está controlando mais o pezão no acelerador, evitando acelerações desnecessárias. A transparência das informações sobre o comportamento do motorista talvez seja a melhor coisa desse que é o híbrido mais vendidos no mundo.
Ao dar a largada, se você o fizer com cautela, o carro sai suavemente e sem nenhum barulho do motor, porque usa a eletricidade. E pode ir seguindo usando apenas a bateria se você não acelerar fundo; não precisar ganhar muita velocidade. Mas a bateria não vai descarregar rapidamente se for muito utilizada? Na direção urbana não, porque nesse caso é inevitável o para e anda, e o sistema elétrico é recarregado em todas as freadas e também nas simples desacelerações. Quer dizer: andando na cidade, a bateria estará sempre sendo usada e sendo recarregada, de forma que o uso permanece alternadamente entre os dois combustíveis, o que proporciona uma boa economia: o híbrido Prius faz em média 20 km/l, gastando portanto metade do Corolla, cuja marca é de 10 km/l no consumo médio.
A economia com gasolina resulta numa economia de R$ 4.950,00 por ano para o usuário do Prius, considerando uma rodagem média de 15 mil km/ano. Isso quer dizer que o comprador do carro vai levar mais de dez anos para abater o valor da diferença de preço entre o Corolla e o híbrido.
Mas a conta não é assim tão singular.
Primeiro porque a vantagem será grande, e a recuperação do dinheiro investido muito mais rápida se o uso do carro for intenso, caso dos taxistas.
Segundo porque o Prius é um carro maior (embora ao porta-malas seja bem menor, por causa das baterias) e com mais equipamentos do que o Corolla.
E terceiro porque existe um ganho intangível, que é o prazer de dirigir um carro menos poluente
Fotos: Malandrine
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