Novo formato aumenta a interatividade, com lives exclusivas para cada turma

A sétima edição do Prêmio Estudantes de Jornalismo da Autoinforme está acontecendo em um novo formato este ano, isso porque a pandemia que tomou conta do mundo impediu que a edição acontecesse de forma presencial, como nos anos anteriores, quando foram proferidas palestras nas faculdades. Mais uma vez o evento tem o apoio da Hyundai, que é parceira desde a primeira edição, em 2014 . O objetivo do prêmio é mostrar aos futuros profissionais as possibilidades de trabalho nas diversas áreas do setor automobilístico e da mobilidade.

No entanto, o formato online permitiu explorar novos horizontes e alcançar mais pessoas do que nas edições anteriores.

Neste ano, as palestras dadas pelo diretor da Autoinforme, Joel Leite, aconteceram de forma virtual nas faculdades. Os professores abriram espaço durante as aulas para que os alunos assistissem as lives, quando foram abordados os assuntos relacionados ao tema do prêmio este ano, que é “A mobilidade pós-pandemia”.

De forma virtual, Joel Leite já passou pelas universidades Cásper Líbero, Mackenzie, Metodista, Unitau, Fapcom, Unisanta, ESPM.

Outras faculdades estão aguardando oportunidade para a realização das lives. Na próxima semana será a vez da Belas Artes, em São Paulo, e Ceunsp, na cidade de Salto.

O diretor conta que o novo formato não foi um impeditivo para a participação dos estudantes, ao contrário, segundo sua percepção os alunos que participaram das lives se mostraram mais interessados.

“Apesar do contratempo da pandemia, o Prêmio Estudantes de Jornalismo não poderia deixar de acontecer, por isso foi adaptado e o novo formato trouxe muitas inscrições”, disse.

Para o professor Robson Bastos, das universidades Unisanta e Unitau, o Prêmio é significativo porque permite que os alunos explorem a criatividade e o lado prático da profissão.

“É uma boa oportunidade que os alunos têm de desenvolver seu talento e iniciar o contato com o lado profissional”, comentou.

Muitos alunos já se inscreveram e enviaram sugestões de pauta sobre o assunto “mobilidade no pós-pandemia”. Veja algumas:

1) Tido como uma “bolha de proteção”, o transporte individual vai ocupar um lugar ainda mais importante na sociedade pós pandemia. Na China já se notou o aumento das vendas de carros e a redução do uso do transporte coletivo.

2) É o fim do carro por aplicativo? As locadoras já receberam 160 mil carros de volta de motoristas do Uber, 99, Cabify, de motoristas que desistiram de trabalhar com aplicativo.

3) Empresas de ônibus passam a equipar seus veículos com tecidos anti-vírus. Duas empresas químicas em São Paulo já fornecem o material para fabricantes de bancos e forrações.

4) Assim como aconteceu após a gripe Espanhola (1918), o homem vai voltar com muita vontade de viajar, mas vai fazê-lo num formato bem diferente. Como serão as viagens pós pandemia?

5) As grandes cidades vão mudar a dinâmica de mobilidade. Já se nota menos carros nas ruas, mais bicicletas e caminhadas ao ar livre. O carro vai ser substituído pela bicicleta?

6) O home office já está se definindo como normalidade, os deslocamentos vão diminuir, a mobilidade urbana será mais fluida e prazerosa. Serão reduzidas as emissões de gases do efeito estufa.

As inscrições para o Prêmio Autoinforme de Estudantes de Jornalismo permanecem abertas, vão até o dia 8 de novembro. Podem ser feitas em duas categorias: texto e vídeo/áudio. O campeão geral ganhará um notebook e os três finalistas de cada categoria visitarão a fábrica da Hyundai em Piracicaba, para conhecer a produção do Creta e do HB20.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.premioautoinforme.com.br