Pioneiro na categoria, elétrico da Renault roda até 385 quilômetros com um carregamento

Sempre existe certo risco em investir numa tecnologia nova, uma vez que o seu futuro é incerto. É assim que pensa o consumidor, e ele tem razão: deve colocar o dinheiro num produto que lhe dê certa garantia. Assim é que ele vê o carro elétrico, uma tecnologia que vem crescendo em todo o mundo, mas que no Brasil ainda é incipiente. Dá pra confiar? O carro elétrico vai dar certo?

Se depender dessa confiança, a Renault está tranqüila com o Zoe. A chegada da nova versão do seu modelo elétrico mais vendido é a confirmação de uma tecnologia vitoriosa. O carro vai completar dez anos no mercado, um pioneiro na categoria e o compacto mais vendido em vários países da Europa, com 270 mil unidades no continente. Não se trata, portanto, uma experiência.

O Zoe é vendido no Brasil desde 2018, disponível em 12 das concessionárias da marca e também no site da montadora.

A bateria de 52 kWh leva o carro a rodar até 385 quilômetros com apenas um carregamento. O motor de 100 kW gera 135 cavalos e potência e 24,5 kgfm de torque, provocando uma aceleração instantânea e suave, e, claro, é absolutamente silencioso.

O carro tem quadro de instrumentos digital de série, iluminação full led o que proporciona uma luminosidade 75% maior do que as lâmpadas halógenas.

O carro teve a frente redesenhada e ganhou novo formato do para-choque. NO interior, display de dez polegadas.

O porta-malas tem 338 litros e o banco traseiro é rebatível ampliando a capacidade de carga.

A nova versão chega ao Brasil em duas versões de acabamento: Zen, ao preço de R$ 205 mil e a Intense, por R$ 220 mil. Como se vê, ainda muito caro comparado ao carro a combustão. Não há consciência ambiental (o elétrico é poluição zero) que vai fazer o consumidor pagar um carro quatro vezes mais caro. É preciso haver outras razões de compra.