Deu no Flash de Motor: uma bilionária estadunidense, casada com um empresário da indústria de petróleo, teve o seu sonho realizado quando morreu, em 1977: foi enterrada dentro da sua Ferrari preferida, no Texas.
Embora os jornais tenham fotografado o funeral, no Alamo Masonic Cemetery, ficou a dúvida se era uma Ferrari modelo 250 GT ou uma 330 America. O certo é que era da cor azul Cavallino.
Cerca de 300 pessoas testemunharam o enterro das duas: mulher e carro, numa caixa cinza com seis metros de comprimento, três metros de largura e 2,75 metros altura, ao lado do túmulo do marido.
Ao contrário do caso protagonizado no ano passado por Chiquinho Scarpa, que anunciou o enterro do seu Bentley para fazer uma campanha a favor da doação de órgãos humanos, nos Estados Unidos a Ferrari permaneceu a sete palmos do chão.
O comentado enterro do Bentley de Chiquinho Scarpa foi uma jogada publicitária: em vez de enterrar o carro ele declarou que “algo precioso, por mais valor que tenha no mundo, não vale nada debaixo da terra”, convocando as pessoas a fazer a doação de órgãos.