Acordo entre governo e indústria deve ser assinado na semana que vem
Com as exigência do programa Inovar Auto, que determinou as regras da indústria automobilística nos últimos cinco anos, a maioria das montadoras investiu em Pesquisa e Desenvolvimento, para atender as regras em relação a segurança veicular, emissões de poluentes e eficiência energética e também para ser mais competitiva e diminuir a carga tributária dos seus produtos, uma vez que as montadoras que ultrapassaram as exigência do programa, conseguiram redução adicional do IPI.
A expectativa dos fabricantes era de que o governo fizesse a renúncia fiscal do dinheiro investido em P&D, com o não pagamento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido.
Mas o governo não quer abrir mão dessa arrecadação, conforme intenção externada em reunião nesta semana em Brasília com entidades representes da cadeia da indústria automobilística (Sindipeças, Anfavea, Abeifa e Fenabrave). Embora o ministro Marcos Jorge de Lima, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) tenha demonstrado apoio ao benefício às montadoras, é pouco provável que o governo abra mão desse bilhão e meio.