A Audi e a BMW, marcas de luxo que atuam no mercado brasileiro e portanto disputam o mesmo segmento (clientes com alto poder aquisitivo), estão investindo na infra estrutura para a ampliação dos postos de recarga de carros elétricos.
O abastecimento é um dos maiores problemas da mobilidade elétrica, por isso o investimento nos postos é fundamental para ao crescimento do segmento no Brasil.
A Audi iniciou a sua fase elétrica no Brasil com o E-Tron, que tem dois motores, um dianteiro e outro traseiro, com uma autonomia de 400 quilômetros e a BMW tem o I3, no mercado há anos, e que tem autonomia de 335 km.
A BMW, que já tem 180 postos instalados em rodovias e agora está montando um sistema inteligente de recarga em que o cliente baixa um aplicativo no celular e encontra o posto de recarga mais próximo e faz a reserva de horário para evitar filas. A tecnologia funciona a partir de dados coletados do ponto de recarga e transformados em indicadores para a tomada de decisão dos motoristas.
A Audi vai investir R$ 10 milhões na instalação de 200 pontos até 2022 em parceria com a empresa Engie, de geração de energia.
“Em pesquisas que fizemos sobre carros elétricos, a infraestrutura de recarga sempre aparece como um dos pontos de maior preocupação dos consumidores”, disse o presidente da empresa, Johannes Roscheck.
Os carregadores serão do tipo AC, com plug tipo dois de padrão europeu, o mais comum entre os eletrificados no Brasil, com 22kW de potência.
O sistema é fruto da parceria entre a BMW e a start up brasileira Incharge e vai ser instalado inicialmente em 30 postos da cidade de São Paulo.