– Mesmo custando R$ 170 mil, elétrico da BMW atrai a atenção das pessoas, pela tecnologia e beleza
As pessoas olham para o carro com admiração e respeito. O desenho moderno, diferente, aliado ao silêncio da rodagem, fazem no BMW i3 elétrico uma atração por onde passa, onde para e onde estaciona, principalmente se estiver sendo carregado na tomada. E o mais impactante é que ninguém se surpreende com o preço – R$ 170 mil de tabela.
Nenhuma das pessoas que me abordaram durante o teste feito na semana passada com o elétrico alemão em São Paulo manifestou o interesse em comprar o carro (o i3 está à venda desde 2014), mas a percepção do consumidor é de que ele vale quanto custa.
O carregamento da bateria é simples, pode ser feito em qualquer tomada, 110 ou 220 voltz. O kit de extensão da tomada é prático e não ocupa grande espaço no porta malas, que, a propósito, é grande considerando o espaço limitado que um carro elétrico dispõe para o usuário.
As portas laterais são uma atração à parte, abrem uma para cada lado, deixando um amplo espaço para a entrada e saída das pessoas, pois o carro não tem a coluna B. O painel tem um desenho limpo, belo pela simplicidade, mas o acionamento do botão de partida é de difícil acesso, assim como o acionamento do câmbio, esquisito: mas, como é automático, não incomoda ao dirigir, pois é usado apenas na saída, na parada e nas manobras.
O prazer de dirigir em silêncio total dura 200 quilômetros, autonomia que pode ser ampliada para 300km com o uso do pequeno motor a combustão que alimenta as baterias. O motorzinho só entra em operação quando acaba a carga das baterias e só serve para produzir energia elétrica e não para impulsionar o carro. Assim, a sensação de conduzir um carro elétrico permanece mesmo com esse recurso, pois as ações de direção – arrancada, retomada, aceleração, freio – não alteram o suave barulho do motor.