Em cinco anos, o Nexo também será autônomo
Há décadas que a indústria desenvolve a tecnologia de combustível como uma alternativa ao petróleo. A célula a combustível converte a energia de um combustível qualquer em eletricidade, portanto, a energia limpa e altamente eficiente. Mas até agora poucos carros funcionam com o sistema. A Hyundai aposta nesta tecnologia, não para o futuro, mas pra já. Eu andei no Nexo, o utilitário esportivo da marca a célula a combustível, na pista de testes da Hyundai em Ulsan, na Coreia do Sul. Silencioso, o carro tem um comportamento semelhante ao de um elétrico tradicional.
A vantagem é que ele usa qualquer combustível para geração de eletricidade e, mais do que isso, além de não poluir, ele limpa o ar, porque o ar captado pelo equipamento é purificado e devolvido mais limpo.
Os técnicos da Hyundai estimam que uma frota de 100 mil carros a célula a combustível circulando por duas horas limparia o ar por uma hora em uma área equivalente à da cidade de Seul, que tem uma população de oito milhões de habitantes.
E o Nexo já é uma realidade nas ruas da Coreia. O carro é produzido em série desde o ano passado e tem grande procura. O preço é alto mesmo para o consumidor coreano: U$ 70 mil, mas algumas cidades, como a capital Seul, oferecem altos subsídios com o objetivo de reduzir a poluição. O Nexo sai por U$ 35 mil para o morador da cidade. Tem uma autonomia de 600 quilômetros, é abastecido em cinco minutos e tem uma durabilidade de dez anos.
O carro a célula a combustível, portanto, aqui já é coisa do passado; no futuro ele também vai andar sozinho: a Hyundai promete o carro totalmente autônomo para 2025.