Usina de Xangri-lá terá mais uma torre, com investimento de R$ 20 milhões

A Honda vai construir mais um aerogerador na usina eólica de Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, onde já possui nove torres que geram 27,7 MW por hora, ou 70 mil MW por ano, e que abastece a fábrica de Sumaré, em São Paulo, onde são produzidos o HR-V, o WR-V e o Civic, além da sede da empresa em São Paulo, no Morumbi, e a operação logística da Honda em todo o País.
Com o início da produção na fábrica de Itirapina em janeiro, haverá mais necessidade de energia e a empresa não quer abrir mão de usar energia eólica.
O investimento na nova torre é de R$ 20 milhões e o valor investido deve ser abatido em sete anos. As demais torres foram instaladas há quatro anos.
O presidente da Honda Energy, que administra o Parque Eólico de Xangri-lá, Carlos Eiji, explicou que a produção de energia eólica, além de reduzir as emissões, evita os altos e baixos do fornecimento.
“No período de estiagem, a energia elétrica fica mais cara, porque a captação pelo sistema hidroelétrico é substituída pelo termo-elétrico, que é quatro vezes mais cara, além de ser mais poluente”.
Para você ter uma idéia, um megawatt de energia gerado pela termoelétrica (que usa carvão, gás e outros óleos combustíveis), produz 170 kg de CO2, enquanto a mesma geração feita pela usina hidroelétrica produz 24 kg de CO2. A mesma quantidade de energia gerada pelo usina eólica resulta em apenas 7kg de CO2 (veja quadro)
| Tipo de energia | Poluição provocada por MW |
| Usina termoelétrica | 170 kg de CO2 |
| Usina hidroelétrica | 24 kg de CO2 |
| Usina eólica | 7 kg de CO2 |
| Fonte: Honda Energy | |










