Companhia reprocessa 90% dos resíduos e recicla 70% da água

Fabricante de velas de ignição, a NGK pretende crescer no Brasil, mas quer que esse crescimento seja acompanhado de um avançado programa de sustentabilidade, acompanhando a estratégia global da companhia.

A empresa já reprocessa 90% dos resíduos de sua fábrica de Mogi das Cruzes (SP) e recicla 70% da água utilizada, por meio de uma estação de tratamento de efluentes da própria fábrica.

A empresa instalou uma usina própria de energia solar, que já gerou mais de 600 MW de energia para abastecer a fábrica. Atualmente, são três mil placas de captação e a expectativa é instalar mais 500 placas ainda em 2021, contribuindo com a  retirada de 104 toneladas de CO2 da atmosfera dentro de um ano.

“A NGK trabalha, em todo mundo, para diminuir o impacto ambiental de suas operações. Para isso, o Ecovision 2030 estabelece 13 objetivos para os próximos dez anos, em linha com as metas ambientais propostas pela ONU. O reprocessamento de resíduos e o reúso da água são uma parte importante desse esforço, que diminui nosso impacto ambiental na região e beneficia a nossa produtividade”, disse Nivaldo Yano, da NGK.

O objetivo é neutralizar as emissões de carbono até 2050 em suas fábricas em todo o mundo e para isso criou o Ecovision 2030, que estabelece metas de resposta às mudanças climáticas, expansão de produtos ambientalmente amigáveis, conservação de recursos hídricos e gerenciamento de resíduos.

O programa tem também outras metas, como análise dos riscos relacionados às mudanças climáticas e compliance, conscientização ambiental, redução do impacto ambiental de resíduos químicos e estabelecer uma cadeia de suprimentos e logística verde.

“O crescimento sustentável é o único caminho viável para as indústrias. Por isso, promovemos um forte trabalho de conscientização dos funcionários em relação às nossas metas e continuaremos a expandir nossa atuação para atingi-las”, disse Yano.