Há uma campanha nos EUA contra o uso de imagens, siglas e denominações consideradas “agressivas”. Os participantes dessa “luta” sugerem que a FCA, que reúne a Fiat e a Chrysler, elimine algumas siglas e nomes de carros.
Eles se referem principalmente ao nome da nova versão do cupê topo de linha Challenger, que passou a se chamar Demon, que quer dizer demônio, e com a divulgação de uma peça publicitária que eles consideram um apreço à divindade anticristã.
Acusam a Chrysler de ter usado denominações com toques cabalísticos, metafísicos ou anti-religiosos desde 1957. Acusou também a marca RAM (que pertence à Chrysler) de usar a imagem de um carneiro, animal que estaria associado a cultos satânicos.
Os reclamantes vão além: consideram denominação anticristã o modelo Challenger Hell Cat (que significa O Gato do Inferno).
Na mira desses insanos devem estar também outras denominações que seriam “agressivas” à comunidade cristã, caso do Lamborghini Diablo (Diabo em espanhol) ou o Lamborghini Murciélago (Morcego, que provavelmente estaria associado ao diabo na visão desses extremistas).
Recentemente, a Fiat registrou na oficina de patentes dos EUA o nome Angel (Anjo), que seria utilizado em um carro de passeio. Os especialistas, no entanto, descartam que o nome Anjo tenha sido registrado para substituir Demônio.
Um hipotético carro chamado Anjo poderia denominar, quando muito, um sedã bem comportado para pessoas de mais idade, ou ainda um carro híbrido ou um elétrico.
Um carro potente, agressivo, com uma arrancada de esfriar a espinha… esse não pode abrir mão de um nome enérgico, belicoso, como Diabo.
Até porque, Deus e Diabo são criaturas surgidas das mesmas hostes, representação do mal, o diabo é um anjo que foi expulso do paraíso por ter criado uma rebelião contra Deus para tomar-lhe o trono: um golpista, como vemos tanto hoje em dia.