HR-V e WR-V da expedição Honda – Pra lá do Fim do Mundo não tiveram alterações para enfrentar os 7,5 mil km de São Paulo a Puerto Toro

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Fazer uma jornada de carro de quase oito mil quilômetros cruzando diversos tipos de terreno e grande variação de temperatura pode parecer uma aventura exclusiva para carros preparados e com tração 4×4. Não é verdade. O carro, claro, precisa estar em bom estado e com a manutenção em dia. Mas não é preciso alterações para pegar a estrada. No caso da expedição Honda – Pra Lá do Fim do Mundo, organizada pelo Portal ECOInforme, estamos viajando a bordo de dois Honda WR-V e dois H-RV absolutamente idênticos aos vendidos na concessionária. A única adaptação foi feita por uma questão prática: a substituição dos estepes de série, mais finos, por pneus normais, teve como objetivo levar pneus sobressalentes, uma necessidade nas longas distâncias sem borracheiro.

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Essa questão também levantou uma dúvida quanto à autonomia do tanque de combustível dos carros. No entanto, com 45,7 litros (WR-V) e 51 litros (HR-V) nos tanques, motores de alta eficiência e baixíssimo consumo rodoviário – acima dos 15 km/l nos dois carros –, estamos bastante seguros nesse aspecto. Mesmo em trechos de estrada na Patagônia, onde os postos de combustível desaparecem por mais de 300 quilômetros, os SUVs da Honda deverão estar sempre com gasolina no tanque
“O importante em uma viagem como essa é termos confiança nos carros, da mesma maneira que tenho confiança nos meus barcos quando vou para o mar”, diz Amyr Klink, integrante da expedição Honda – Pra Lá do Fim do Mundo.

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Nossa equipe é formada por nove pessoas que viajem em quatro carros. A versatilidade da configuração dos bancos do Honda WR-V e do Honda HR-V permitiu que toda a bagagem fosse acomodada sem problemas. Os carros contam com o sistema ULT, sigla de Utility Long Tall, que permite inúmeras configurações dos bancos. E quando falamos de bagagem aqui, não falamos apenas das malas e mochilas pessoais. Estamos levando um motor de popa Honda BF20 de quatro tempos e 46 quilos. Apesar do tamanho, o equipamento coube sem problemas no porta-malas do HR-V. O motor será acoplado em um barco inflável, também levado a bordo, com o qual Amyr e Joel explorarão lagos e mares ao longo da viagem.

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Nos porta-malas levamos ainda um gerador Honda EU 10i, que vai nos ajudar a carregar as câmeras de vídeo e fotografia e a iluminar o ambiente em caso de pernoitarmos em barracas. Os equipamentos de vídeo e foto, diga-se, também são bastante espaçosos. Além das câmeras, tem drones, lentes, estabilizadores, tripé, microfones, luzes… Levamos também computadores e um aparelho chamado B-Gan, que funciona como uma antena que vai garantir sinal de satélite nos locais onde os serviços 3G e 4G não funcionam. Como se vê, a maior preocupação foi ligada aos equipamentos, para facilitar a captação de imagens e o envio de vídeos para as mídias sociais da Honda. Os carros são iguais aos vendidos nas concessionárias. “Essa viagem mostra que as pessoas podem fazer viagens longas e difíceis com os carros que possuem na garagem”, conta o navegador.

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TREINAMENTO – Antes da largada, os integrantes da equipe participaram de um curso na sede da Honda, em Sumaré, no interior de São Paulo. Fomos recebidos por um time de executivos e engenheiros que explicaram a utilização de várias tecnologias disponíveis no WR-V e no HR-V. Falaram ainda da assistência 24 horas disponível nos quatro países pelos quais a expedição passará: Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. A entrega do motor de popa e do gerador também aconteceu nesse dia. Participamos de um tour pelo setor de treinamento e conhecemos com maior profundidade o dia a dia na fábrica onde os dois modelos são produzidos.

Embarque junto nessa viagem. Veja o diário de bordo