Marca fica com 26,2% das vendas. Mercado cresceu 32% no semestre
As vendas caíram 3,3% em junho (169.543 unidades), mantendo a média no ano em torno de 167 mil unidades, um volume muito fraco em relação a 2019, mas que mostra recuperação sobre 2020, que foi atingido de forma fulminante pela pandemia do coronavírus.
No semestre, o mercado licenciou 1.006.645 carros e comerciais leves, com aumento de 31,9% em relação ao primeiro semestre do ano passado (763.347).
As novidades ficaram por conta das posições no ranking de vendas por marca. A Fiat disparou na liderança, vendeu 44.407 e ficou com 26,2% das vendas em junho, um aumento de 92% em relação a junho do ano passado. A cada quatro carros vendidos no Brasil, um foi da marca Fiat. E a maior parte deles foi destinada a vendas direitas (65%), para locadoras de veículos.
Por outro lado, a GM, que em junho do ano passado já começava a perder força (era a segunda colocada, depois de fechar 2020 na liderança) perdeu 57% no semestre e fechou junho com uma participação pífia para quem ficou cinco anos no topo do ranking: a GM vendeu 11.641 carros, ficou com apenas 6,9% das vendas no mercado, despencando para a sétima posição.
A Volkswagen mantém a segunda posição, vendeu 22.704 e ficou com 13,6% de participação, mas Hyundai (16.790 unidades e 9,9%) e Toyota (16.462 e 9,7%) se aproximam, ambas buscando a marca de dois dígitos.
Destaque para a Jeep que fechou junho em quinto lugar, com 13.587 carros vendidos, na frente da Renault (13.033 unidades e 7,7%) e para a Caoa Chery, que se firma na lista das dez marcas mais vendidas no Brasil: vendeu 3.187 unidades e ficou com 1,9% de participação. Honda em oitavo e Nissan em nono fecham a lista das Dez Mais. Peugeot, Citroën, Ford e Mitsubishi vêm a seguir.
Veja o ranking de vendas e participação das marcas em junho