Campeã da VII edição do Selo Maior Valor de Revenda, marca alemã investe no mercado de seminovos e usados.

 

O mercado de caminhões usados é infinitamente maior do que o de novos, especialmente no Brasil, onde a idade da frota é alta e o caminhão, mesmo velho, ainda tem um grande valor nesse vigoroso mercado.

“Temos orgulho do reconhecimento num mercado tão importante que é quatro vezes maior do que o de novos e atende um número muito grande de consumidores, especialmente comerciantes e pequenos transportadores”, disse o vice presidente de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini, em referência à conquista do Selo Maior Valor de Revenda Caminhões 2020.

A Mercedes-Benz obteve o prêmio principal da certificação com o caminhão leve Acello 1016, que, conforme o Estudo de Depreciação de Veículos da Autoinforme perdeu apenas 12,8% do preço depois de três anos de uso, uma desvalorização desprezível depois de tanto tempo.

Para Roberto, o mercado de seminovos – “que é quatro vezes maior do que o de novos” – é super importante e muito competitivo, “por isso a Mercedes-Benz trabalha para que isso aconteça; para que os nossos produtos obtenham uma boa valorização na revenda”, disse.

De fato, a Mercedes-Benz é a montadora que mais ganhou a certificação em 2020. Além do campeão geral, a marca obteve o Selo na categoria Minibus com a Sprinter Van, que perdeu apenas 9,5% depois de três anos;ganhou também na categoria caminhão semileve com a Sprinter 415 (17,4%), enquanto o Atego 2430 6X2 ficou com a certificação na categoria Semipesados, com depreciação de 14,7%. É também a marca que mais obteve certificações desde que a Autoinforme iniciou a premiação, em 2015: foram vinte Selos por categoria e seis como Campeão Geral.

“Essas conquistas são resultado de um intenso trabalho, temos os caminhões mais robustos do mercado, três linhas de peças, que atendem vários segmentos e uma fábrica (em Campinas) exclusiva para a remanufaturados, além de uma operação junto aos segmentos de seminovos e usados”, disse o dirigente.

Ele lembrou a operação onde a montadora incentiva a compra e venda de usados de todas as marcas, para atrair o consumidor para a rede de concessionárias.

“Acredito que uma desvalorização de apenas 12,8%, no caso do Acello, não é normal, é um ponto fora da curva. É uma valorização desconectada do resto do mundo. Na Europa , em três anos o caminhão desvaloriza 50%”

“Trata-se de um grande reconhecimento do produto no mercado, pois para ter bom valor precisa ser confiável” concluiu o dirigente, destacando que o Acello é um modelo de entrada, isso dá confiabilidade à marca, que é líder de mercado.