A China foi o primeiro país a enfrentar o coronavírus com controle rígido da circulação e imposição de uma rigorosa quarentena no país, o que levou a uma queda drástica da poluição ambiental.
Pequim, Xangai e outras grandes cidades (as mais poluídas do mundo) ficaram com a atmosfera limpa.
O controle do isolamento permitiu que rapidamente a China saísse da crise e iniciasse o processo de retomada das atividades econômicas.
O governo incentivou a produção, os carros voltaram a circular e com isso a poluição voltou a tomar conta do país.
As vendas de carros, que despencaram durante a pandemia, voltaram a crescer num ritmo maior do que antes da crise. Isso porque, muita gente está trocando o transporte coletivo pelo carro, com medo da aglomeração de pessoas, com medo da contaminação, porque, afinal, o vírus continua circulando.
As emissões de dióxido de carbono (CO2), que caíram 25% durante o período de paralisação das atividades econômicas e a de dióxido de nitrogênio (NO2), que caíram 40%, voltaram a subir.
O Centro de Pesquisa de poluição do ar de Helsinke, na Finlândia, que mantém 1.500 estações de observação na China, registrou nos últimos 30 dias emissões superiores às do mesmo período do ano passado.
Quer dizer, no afã de recuperar a economia, o país acabou aumentando a poluição ambiental.
É sinal de que a recuperação virá rapidamente, e vigorosa.