Já há algum tempo o carro elétrico tem sido a tônica das exposições de veículos, das feiras do setor. Nos últimos salões de automóveis não houve estande que não tivesse a presença de pelo menos um modelo eletrificado: 100% puro ou híbrido.
E a energia elétrica em todas as categorias: de carrinho de golfe a caminhão pesado.
Mas parece que essa história da montadora apresentar um modelo elétrico para não ficar por fora da onda acabou. Isso já não basta.
Eu falei com o jornalista Pedro Kutney, do portal Automotive Business, que está no Salão de Frankfurt, na Alemanha, e ele disse que quem visita o Salão alemão tem a impressão de que o motor a combustão acabou.
Ele disse que ficou surpreso que em alguns estandes, como o da Volkswagen e da Mercedes-Benz, simplesmente não havia nenhum carro puramente a combustão: todos elétricos ou híbridos!
Cora a cena, desce o pano!
Há algum tempo outra tendência tem se intensificado: a do utilitário esportivo. Ele já é maioria em alguns mercados; é dominante na Europa e no Brasil é o segmento que tem a maior quantidade de ofertas.
Há quem já considere que o SUV não é mais uma categoria de veículo, mas sim sinônimo de carro. E depois desse Salão de Frankfurt, há os que vão considerar que a eletricidade não é uma opção (pelo menos para a Europa), mas “o” combustível do carro, quer dizer, do SUV.
Assim, carro, agora, é SUV; e combustível, eletricidade.