A cor de carros conhecida pelos paulistas como cor de táxi, é atualmente uma das mais procuradas nas concessionárias. No ranking das cores, o carro branco disputa com o prata a preferência do consumidor.
Aproveitando a alta procura, algumas marcas cobram até mais caro por carros nessa cor, mesmo que seja o branco sólido (mais barato). Três entre as dez marcas que mais vendem carros no Brasil adotam esta prática.
O Chevrolet Cruze Sport6 branco custa R$ 325 a mais do que nas outras cores sólidas. Em modelos menores, como Onix e Prisma, a cor custa R$ 260 e R$ 280, respectivamente. No Tracker, S10 e Trailblazer, a cobrança varia entre R$ 325 e R$ 375. Segundo a Chevrolet, a taxa extra é uma questão comercial, estabelecida pela empresa.
Na Hyundai Caoa, que comercializa os veículos importados da montadora sul-coreana no Brasil, o carro branco é mais caro. A marca explica que o custo envolve negociações com a matriz: como a demanda global é grande e o volume de vendas do país é baixo em relação a outros mercados, é mais difícil trazer veículos nessa cor para o Brasil.
A cobrança pela pintura branca na montadora varia de acordo com o modelo e a época do ano, diz uma fonte da importadora.
As francesas Citroën e Peugeot pertencem ao mesmo grupo e por isso compartilham plataformas, motores e até a paleta de cores, com algumas tonalidades recebendo a mesma nomenclatura. Uma delas é a sólida Branco Banquise.
Porém, enquanto a Citroën não cobra pelo tom, a Peugeot tem taxa de R$ 500 para os modelos que oferecem tal opção de pintura. Segundo a empresa, a cobrança se dá pela alta demanda, e ela difere da Citroën por oferecer a opção de pintura branca para todas as versões.
Não requer cuidado especial
Existe a fama de que a pintura do carro branco pode amarelar com o tempo ou ficar “encardida”. Mas não é verdade, todas as tonalidades brancas não requerem cuidados especiais, apenas os cuidados comuns, sendo até mais difícil de notar a ferrugem.
Sendo assim, esqueça os padrões de cores para taxistas, e entre na moda com um carro branco.
Nathalia Nogueira de Freitas
Universidade Anhembi Morumbi – 4º semestre