– Segurança inclui até porta-bebê para moto, enquanto no Brasil vans escolares contestam obrigatoriedade de cadeirinha comum
A indústria já trabalha com cadeirinha de criança para uso no carro que incorpora airbag, com o objetivo de proteger com mais eficácia os pequenos em caso de acidentes.
A cadeirinha tem uma fixação reforçada no banco do carro e dois airbags laterais. O principal objetivo é proteger a criança do efeito chicote (quando a cabeça é jogada violentamente para frente e para trás, o que pode provocar lesões no pescoço). E também evitar que a criança seja lançada para fora da cadeirinha na hora do impacto. O sistema reduz até 50% das forças exercidas sobre a nuca do bebê em situações de choque.
A criança está sempre mais exposta aos perigos no trânsito, por causa da sua fragilidade física, e as tecnologias para amenizar as conseqüências de um acidente são sempre bem vindas.
Existe também a proposta de um porta-bebê para ser instalado na motocicleta. O sistema, ainda em testes, pretende garantir total segurança no transporte de criança sobre duas rodas.
Tecnologia e propostas de segurança para a criança nos veículos não faltam. Mas não basta desenvolver a tecnologia e não aplicá-la no dia a dia. O Conselho Nacional de Trânsito regulamentou a exigência de cadeirinhas em veículos de transporte escolar a partir de 1º de fevereiro de 2016.
Os donos de vans escolares se revoltaram, fizeram até carreta protestando contra a medida.
Afirmam que os veículos atuais já são seguros, tendo em vista os poucos acidentes registrados. E dizem que a cadeirinha vai reduzir em 40% a capacidade de transporte e que o custo será repassado para os pais.