Cresce o sistema de locação de longo prazo

Uma nova modalidade de uso do carro está crescendo no Brasil, a chamada “assinatura”, o que não é muito diferente da locação. Mas enquanto a locação é tradicionalmente para o uso eventual do carro, por períodos curtos, em viagem e deslocamentos eventuais, a assinatura pretende substituir a compra do carro pelo consumidor, ou seja: em vez de investir na compra do carro, o usuário faz a locação por um, dois ou três anos, pagando uma mensalidade onde estão incluídos todos os gastos que o dono teria com o uso e a manutenção ao longo desses períodos.

Mas será que é vantagem para o consumidor alugar em vez de comprar? É difícil responder essa pergunta com boa dose de acerto. Há vantagens e desvantagens em cada um dos sistemas. A princípio, o sistema de assinatura está sendo mais usado por empresas, para substituir a frota de veículos da gerência e diretoria ou para a frota de veículos de trabalho. Outro segmento que tem feito uso desse sistema é o aluguel para carros de aplicativos de transporte.

A vantagem de fazer uma assinatura é se livrar do custo de manutenção. A empresa de locação se responsabiliza por todas as despesas, como documentação, impostos, manutenção preventiva e até a franquia em caso de acidente. Além dos custos, portanto, a assinatura livra o usuário de preocupação com o carro, uma vez que a empresa domina a telemetria é responsável por avisar o cliente sobre a hora da troca de peças e de todo tipo de serviço.

A grande vantagem de se fazer a locação de longo prazo é que o cliente não precisa investir na compra do carro: além dos altos preços que o mercado tem hoje no carro zero, o comprador enfrenta ainda as taxas altas de juros de financiamento e a aprovação do crédito.
A maior parte dos “assinantes” é de pessoas que usam o carro predominantemente em ambiente urbano, no dia a dia, que rodam cerca de 800 km por mês.

Os preços variam conforme o carro (novo ou usado) e o tempo do contrato (12, 24 ou 36 meses).