Conheça o SUV da Citroën, mas informações técnicas só no segundo semestre. Com ele, marca quer 2% do mercado ainda este ano
Num momento de crescimento, sob o guarda-chuva da Stellantis, a Citroën investe num segmento importante, o dos SUV médios, com uma proposta nova: o carro tem nome conhecido, o Aircross, mas é um modelo totalmente novo e vem com uma versão com a terceira fileira de bancos, ou seja, lugar para sete pessoas.
O modelo de sete lugares foi apresentado apenas externamente, por isso não dá para avaliar qual é o “conforto” desses seis passageiros, que não deve ser muito grande. De qualquer forma é um diferencial em relação aos concorrentes e o uso da última fileira é opcional.
O modelo de cinco lugares também foi mostrado, esse também por dentro, mas ambos só chegam ao mercado no segundo semestre. A “anteprima” foi realizada nesta quinta-feira (27/4/23) porque o carro foi lançado também hoje na Índia. Mas nenhuma informação técnica foi dada pela fábrica, nem mesmo os motores que vão equipar as versões.
Com o novo SUV C3 Aircross a Citroën pretende solidificar a posição conquistada no Brasil entre as dez marcas mais vendidas e uma participação de 1,5% do mercado interno. Como a vice-presidente da Citroën para a América do Sul, Vanessa Castanho, disse que a marca vai conquistar 2% este ano, é de se supor que o SUV deve chegar logo no início do segundo semestre, com quatro ou cinco meses cheio de vendas.
“O Novo SUV C3 Aircross é o segundo dos três modelos do projeto C-Cubed, e irá trilhar o sucesso aberto com o Novo C3, que já conquistou mais de 17 mil clientes em toda a nossa região. Ele é o primeiro B-SUV do mercado capaz de levar até sete pessoas, um conceito ousado que exigiu o máximo de todos para que criássemos um produto sem concessões e adequado para as condições desafiadoras dos países onde irá rodar”, disse Vanessa Castanho.
A Citroën caminha para um crescimento global e a América do Sul tem um peso importante nessa empreitada: a marca deve chegar a 30% das suas vendas fora da Europa em 2025: em 2021 tinha 20%. Além do Brasil, seu maior consumidor, onde tem 171 concessionárias), a marca tem grande presença na Argentina (63 concessionárias), além de importadores em onze países.
O carro foi desenvolvido em vários países, ajustado para cada região. No Brasil 350 pessoas participaram do desenvolvimento