Instabilidade e guerra prejudicam ainda mais as vendas no País
Foram vendidos em fevereiro 1.201 carros importados pelas marcas filiadas à Abeifa, – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, o que representa uma queda de 2,7% em relação a janeiro, quando foram licenciadas 1.234 unidades. Em relação a fevereiro do ano passado a queda foi muito maior: 34,9%, o que indica uma baixa significativa nodo segmento este ano. No acumulado do primeiro bimestre a queda foi de 36,8%: foram 3.854 unidades no ano passado e apenas 2.435 agora.
“O fortalecimento do real ajudou a estabilização de preços dos carros, o que tranquiliza o consumidor mas, de outra parte, por conta ainda do desabastecimento de insumos, da macroeconomia brasileira com tendência de inflação mais elevada, maior rigidez no financiamento de bens duráveis e, mais recentemente, das possíveis consequências da guerra da Ucrânia são fatores que nos impedem de fazer volumes mais expressivos”, avaliou o presidente da Abeifa, João de Oliveira.
Diante desse cenário, João Oliveira não arrisca uma projeção de vendas para este ano: “Vamos aguardar sinais de estabilidade macroeconômica do País e contar também com o quadro internacional, basicamente devido aos conflitos no Leste europeu”, disse.
A Volvo foi a marca mais vendida no mês, com 33% de participação, seguida pela Kia, com 27%, Land Rover (14,5%) e Porsche (13%).
Já a produção nacional das marcas filiadas à Abeiva registrou crescimento expressivo: alta de 28,7%, com 6.839 carros vendidos no bimestre, contra 5.312 no mesmo período do ano passado.
